No dia 26 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Glaucoma, assunto sobre o qual os especialistas do Grupo INOB podem falar com muta propriedade. A instituição, inclusive, tem entre seus programas de responsabilidade social a prevenção desta e de outras doenças na ação Olho Vivo.
Estudos demonstram que a descoberta precoce do Glaucoma e o tratamento adequado à tempo são as melhores maneiras de controlar a doença e manter a visão do paciente glaucomatoso. De acordo com as estatísticas, entre 1% e 2% da população acima de 40 anos é portadora de algum tipo de glaucoma. Os filhos de glaucomatosos precisam verificar com mais freqüência a pressão intraocular. Alguns medicamentos também podem elevar a pressão intraocular de maneira transitória ou definitiva, dependendo do tempo de uso e da predisposição de cada pessoa. Quem usa corticoides por tempo prolongado, por exemplo, deve ser acompanhado por um oftalmologista.
Os principais sintomas na fase avançada são estreitamento do campo visual e perda progressiva da visão. Mas, há casos agudos nos quais o indivíduo experimenta visão borrada, forte dor ocular, halos coloridos em volta da luz, náuseas, vômitos e cefaléia. Com os avanços tecnológicos, além do exame de pressão intra-ocular, o oftalmologista pode lançar mão de outros métodos diagnósticos, como a perimetria de freqüência dupla e a tomografia de coerência óptica. Na fase inicial, o glaucoma pode ser tratado apenas com medicamentos, que têm a função de baixar a pressão intra-ocular (colírios e comprimidos). Em outros casos, no entanto, recomenda-se a aplicação de laser ou cirurgia. Cabe destacar que não há cura para a doença e os danos já instalados são irreversíveis. Mas, a assistência adequada evita a progressão da patologia.